HERÓIS


Dizem que somente três pessoas eram reconhecidas em todo lugar o Brasil nos anos de 1940: Getúlio Vargas, Carmen Miranda e Leônidas da Silva. Artilheiro da Copa de 1938, o jogador estava em baixa no Flamengo. Por isso o diretor do São Paulo, Paulo Machado de Carvalho, foi ao Rio de Janeiro comprar o passe do atacante. O São Paulo gastou 200 contos de réis, um recorde na época. O feito fez Leônidas ganhar o apelido de “o bonde de 200 contos”.

Leônidas foi pioneiro como garoto propaganda. O chocolate “Diamante Negro” levou o seu apelido conquistado na Copa de 1938 na França. “O melhor anúncio era um anúncio de Leônidas, fosse o que fosse. Quando uma casa comercial queria arrumar uma vitrine de sucesso, já sabia. Botava um retrato de Leônidas lá dentro, apinhava-se gente na calçada, o trânsito ficava impedido”, relatou Mário Filho, no livro “O Negro no Futebol Brasileiro” (1947).

A fábrica de cigarros Sudan, localizada em Jundiaí-SP (a maior fabricante de cigarros dos anos 1930 e 1940) foi uma das marcas que apostou no craque!